quarta-feira, 11 de julho de 2012

Conservação e restauração


Conservação e Restauração

Com o propósito de cuidar bem do seu acervo, o Mafro desenvolveu um projeto de Implantação de Reserva Técnica e Tratamento do Acervo Armazenado - com apoio do BNDES, sob a coordenação técnica da Professora da Faculdade de Arquitetura Griselda Pinheiro Kluppel. De acordo com a proposta, o espaço da Reserva Técnica foi ampliado e capacitado com as condições ambientais e mobiliárias adequadas, para armazenar o acervo dentro dos critérios e procedimentos técnicos corretos, atendendo assim às normas e recomendações que garantem a sua conservação preventiva.
Numa ação integrada, foi realizado o tratamento de todo o acervo armazenado, incluindo limpeza e higienização das coleções. Em alguns casos foram necessárias intervenções mais diretas nas peças que apresentavam problemas de naturezas diversas como imunizações ao ataque dos micro organismos e restaurações para consolidação dos elementos físicos. Simultaneamente, outros procedimentos se desenvolveram, relacionados ao trabalho museológico de identificação, documentação e dimensionamento do acervo. Foram elaboradas as embalagens e suportes adequados à tipologia específica de cada peça a ser armazenada, utilizando-se para tanto de materiais apropriados para o acondicionamento como Polionda para a confecção das caixas e Ethafoam para suporte e armazenamento.

Vale ressaltar que a coleção de têxteis e indumentárias recebeu um tratamento especial, através da consultoria da Professora Teresa Toledo de Paula, conservadora do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, que orientou a equipe para as ações de limpeza e acondicionamento adequados, após a análise individual das peças.

Quando a recuperação necessita de uma intervenção mais específica, o Mafro recorre à competência dos profissionais especializados. Em 2010, encaminhou para o atelier da Professora Ana Maria Villar o conjunto de doze xilogravuras do artista plástico baiano Helio de Oliveira, que receberam o tratamento adequado para retornar às salas de exposição.

Coleções - Tema: Cultura Material Afro-Brasileira



O segundo eixo temático engloba a cultura afro-brasileira, sendo composto por quatro coleções: Capoeira, Blocos Afros e Folguedos, Artes Plásticas e Cultura Material Religiosa Afro-Brasileira. .

Coleção Capoeira* é formada por artefatos ligados à história de importantes mestres de capoeira que marcaram a trajetória desta manifestação cultural na Bahia como Mestre Pastinha, Mestre Bimba, Mestre Cobrinha Verde, Mestre Popó. São em sua maioria nstrumentos musicais fotografias dos mestres e alunos, medalhas, troféus, além de objetos de treinamento.
 
Coleção Blocos Afros e Folguedos* é composta por artefatos ligados ao carnaval afro-baiano. São abadás, fantasias, estandartes e mortalhas que pertenceram a blocos e afoxés. O acervo ajuda a documentar a história destes grupos, pois muitos dos blocos e afoxés que doaram objetos para o museu, hoje já não existem mais.

    
Coleção Artes Plásticas reúne obras de arte que tratam de diferentes temas, produzidas pelos artistas Carybé, Hélio de Oliveira, Manoel do Bomfim, Francisco Santos, Terciliano Jr, Emanoel Araujo, entre outros.
Coleção de Cultura Material Religiosa Afro-Brasileira subdivide-se em quatro classes: Insígnia; Instrumento Sonoro; Utensílio e Vestuário. É composta por artefatos relacionados principalmente ao candomblé baiano, com predominância de objetos das tradições orubá e fon, a partir de elementos das nações nagô, ketu e jeje.

*Atualmente as coleções assinaladas encontram-se armazenadas na reserva técnica.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Coleções - Tema: Cultura Material Africana


A coleção do Mafro tem caráter aberto e é composta de 1192 peças, estando dividida em dois eixos temáticos: Cultura Material Africana e Cultura Material Afro-Brasileira.


A cultura material de origem africana está representada por objetos inspirados nas manifestações da África tradicional: são esculturas, máscaras, tecidos, cerâmicas, adornos, trajes, instrumentos musicais, jogos e tapeçarias, adquiridos na década de 70 pelo Ministério das Relações Exteriores ou doados ao museu através das diversas embaixadas dos países africanos.
A maior parte da coleção é originária da África Ocidental, principalmente do Golfo do Benin, ligada aos grupos étnicos yorubá e fon. Existem alguns artefatos originários da África Central, da área do Congo – Angola e da África Oriental, de Uganda e Moçambique
.






Instituições parceiras



Instituições e Programas Correlatos

Identidade visual

O Museu Afro-Brasileiro passou por uma renovação da sua identidade visual de forma a responder a novas necessidades da instituição e divulgar de uma forma mais clara as suas atividades, o seu caráter e a sua coleção, surgindo como uma forma ativa de identificação para as pessoas que o constituem e para o público em geral. 

A nova identidade visual do MAFRO assenta em três pilares fundamentais: proximidade, pluralidade e dinâmica.


PROXIMIDADE
PROXIMIDADE 
Enquanto espaço de identidade e memória da população, a marca do MAFRO comunica de forma aberta buscando referenciais culturais próximos das vivências quotidianas. Falamos de objectos de adorno, tecidos, padrões, cores, música e dança, referências que rodeiam o espaço físico do museu no Centro Histórico de Salvador. 

PLURALIDADE 
A perspectiva do MAFRO no debate sobre a cultura afro-brasileira é a da pluralidade - de influências, etnias, pessoas e interpretações. O MAFRO não é apenas religião - ele é o espaço por excelência do debate do ser afro-brasileiro a partir dos artefactos que desenharam a cultura do país. 

DINÂMICA 
A reflexão e olhar do MAFRO não estão presos a estereótipos ou ideologias. O MAFRO está aberto a novas propostas, novos públicos e novos futuros. A marca do MAFRO enquanto um círculo aberto é um convite constante a participarmos no debate e no conhecimento da nossa própria identidade.

Pensando a marca
O elemento base da símbolo visual tem início nas formas dos objetos de adorno mas torna-se algo que representa um indivíduo, uma interpretação, uma unidade no todo.
Apesar de se assemelharem, todas essas unidades possuem pequenas diferenças. São estas que dão corpo ao ritmo da composição visual.
Como numa roda de samba, de capoeira, na celebração de candomblé ou como a simples volta de um colar, essas unidades (pessoas, vidas, histórias) se ligam e formam o círculo aberto que é o MAFRO.


Caso necessite aplicar o logotipo do MAFRO, solicite o Manual de Identidade Visual por meio do email mafro@ufba.br. Indique o propósito da utilização e os suportes em que será utilizado para que encaminhemos a versão adequada.


Equipe

A equipe do Museu é formada por funcionários e docentes da Universidade Federal da Bahia, além de estudantes estagiários participantes de projetos técnicos e acadêmicos de instituições diversas.








Monitorias


ESCOLAS
O MAFRO oferece um serviço de atendimento ao público escolar, através de visitas guiadas, previamente agendadas. A duração da visita é de 40 a 50 minutos, com início às 9h, 10h, 11h, 14h, 15h e 16h, diariamente. A entrada e atendimento monitorado para escolas da rede pública são gratuitos.
Recomenda-se um número de 25 alunos por visita para melhor aproveitamento. Qualquer atraso na chegada se refletirá na diminuição do tempo de visita.

Para preparação da visita, o MAFRO disponibiliza online material didático para professores e alunos, correspondente aos dois setores da exposição permanente - África e Religiosidade Afro-Brasileira:

Material do Estudante - África (pdf)
Material do Estudante - Religiosidade Afro-Brasileira (pdf)
Material do Professor - África (pdf)
Material do Professor - Religiosidade Afro-Brasileira (pdf)

Neste material encontram-se também atividades para realização após a visita, em casa ou na sala de aula.

GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Mediante agendamento, o MAFRO oferece monitorias para grupos com necessidades especiais. O Museu encontra-se instalado num prédio tombado que possui obstáculos como escadas (entrada do prédio e acesso ao Museu de Arqueologia e Etnologia) e degraus (no percurso expositivo).

PÚBLICO NÃO ESCOLAR
Se pretende visitar o MAFRO com um grupo e deseja uma visita acompanhada deverá agendar previamente.
Caso visite o MAFRO sozinho ou num grupo pequeno sugerimos que solicite uma visita acompanhada na recepção do Museu. O Museu prioriza o atendimento a grupos pelo reduzido número de monitores que constituem a equipe.

AGENDAMENTO
O agendamento para visitas de grupos escolares e não escolares é feito através do Museu de Arqueologia e Etnologia, parceiro do MAFRO e localizado no mesmo prédio. Contacte-nos através do telefone (71) 3283 5533.
Devido ao elevado volume de marcações e às limitações físicas de espaço das nossas instalações sugerimos que agende com antecedência a sua visita. 

Guia de Visitação

SERVIÇOS DISPONÍVEIS


BANHEIROS
Os banheiros localizam-se no piso do Museu de Arqueologia e Etnologia(MAE), junto às escadas de acesso ao MAE.
GUARDA-VOLUMES
O Museu disponibiliza cofres para guardar volumes. Aconselha-se o visitante a não trazer
volumes passíveis de danificar ou dificultar a visita a outros visitantes.
LOJA
No acesso interno ao Museu Nacional de Arqueologia poderá encontrar publicações relacionadas com a temática dos dois museus.
ACESSIBILIDADE
O Museu se encontra instalado num prédio tombado que possui obstáculos como escadas (entrada do prédio e acesso ao MAE) e degraus (no percurso expositivo). É uma das prioridades do MAFRO tornar o seu espaço mais acessível a todos recebendo, nesse sentido, grupos com necessidades especiais para monitorias mediante agendamento prévio.

DICAS PARA A SUA VISITA
É permitido fotografar para fins pessoais apenas. Não é permitido fotografar com flash ou usando tripé. Nenhum registo fotográfico ou videográfico pode ser reproduzido, distribuído ou vendido sem a permissão do museu. Se tem interesse em gravar ou produzir algo no museu veja FALE CONOSCO.

Não entre com alimentos ou bebidas no espaço expositivo.

Não fume em nenhuma das áreas do museu.

A entrada com bagagens de grandes dimensões não é permitida. O MAFRO disponibiliza cofres para colocação de volumes com menores dimensões.

Não toque nas peças expostas, pois estará contribuindo para a sua deterioriação.

Limite o uso do celular ao mínimo.

Sua Visita

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Segunda a Sexta: 09h00 - 17h00
Sábado: fechado temporariamente
Acesso até 30 minutos antes do encerramento. Encerra: Domingos, Recesso de Carnaval, 21 de Abril, Páscoa,Corpus Christi, Recesso Junino,
2 de Julho, 7 de Setembro, 12 de Outubro, 2 de Novembro, 15 de Novembro, Recesso Natalino
e de Reveillon.

INGRESSOS
O ingresso inclui a entrada no Museu Afro-Brasileiro e no Museu de Arqueologia e Etnologia, situado no mesmo prédio.

Inteira R$6,00
Meia R$3,00
    Jovens entre 6 e 10 anos
    Estudantes com identidade estudantil
    Cidadãos Brasileiros acima de 60 anos
Gratuito
    Crianças até 5 anos
    Estudantes e professores da Rede Pública e Comunidade UFBA

COMO CHEGAR

LOCALIZAÇÃO
Terreiro de Jesus, Centro Histórico, Salvador
Prédio da Faculdade de Medicina da Bahia

O terminal de ônibus mais próximo é o da Praça da Sé. Para pessoas que vêm da Cidade Baixa, o museu localiza-se nas imediações do Elevador Lacerda e Plano Inclinado Gonçalves.


DE ÔNIBUS
O terminal de ônibus mais próximo é Praça da Sé, a 5 minutos a pé do MAFRO.
Da Barra, Ondina, Rio Vermelho: ônibus PRAÇA DA SÉ
De outros destinos: todos os ônibus via COMÉRCIO - saída mercado Modelo/elevador Lacerda - subir o elevador Lacerda ou Plano Inclinado Gonçalves.

TÁXI
Existem terminais de táxis na Praça da Sé e no Terreiro de Jesus (em frente ao MAFRO).

DE CARRO
O Museu situa-se dentro do perímetro do Centro Histórico pelo que existem poucos locais para estacionar. Os estacionamentos mais próximos são o Estacionamento Pelourinho 14 M (entrada pela rua 12 de Outubro) e o estacionamento Multipark (entrada pela rua Inácio Acioly).

História

Criado na década de 70, a partir de um Programa de Cooperação Cultural entre o Brasil e países da África e para o desenvolvimento de estudos voltados para a temática afro-brasileira, o Museu Afro-Brasileiro foi inaugurado em 07 de janeiro de 1982, em prédio histórico, no centro antigo de Salvador, construído no local onde funcionou o Real Colégio dos Jesuítas, do século XVI ao XVIII e, mais tarde, em 1808, a primeira Escola de Medicina do Brasil.

O Museu é fruto de um convênio entre os Ministérios das Relações Exteriores e da Educação e Cultura, o Governo do Estado da Bahia, a Prefeitura da Cidade do Salvador e a Universidade Federal da Bahia, órgão ao qual se acha ligado através do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO). Este último foi o executor do programa que deu origem ao Museu e ainda hoje é responsável pela sua manutenção. Sua criação correspondia aos anseios da existência de um espaço de coleta, preservação e divulgação de acervo referente às culturas africanas e afro-brasileiras, com o objetivo de estreitar relações com a África e compreender a importância deste continente na formação da cultura brasileira incentivando, por outro lado, contatos com a comunidade local.


O seu projeto original, de 1974, concebido pelo antropólogo e fotógrafo Pierre Verger, foi desenvolvido pela arquiteta Jacyra Oswald e pela etnolinguista Yeda Pessoa de Castro, dentre outros professores e pesquisadores da Universidade Federal da Bahia e consultores externos. Entre os anos de 1997 e 1999 o MAFRO passou por um processo de renovação da sua exposição.


Além de seu Programa Educativo, o Museu é também requisitado permanentemente para visitas oficiais de Chefes de Estado e/ou seus representantes, como também de intelectuais e pesquisadores relacionados às culturas africanas e afro-brasileira. Através de seu acervo, dá suporte a publicações especializadas e também à produção de programas para a televisão e cinema.

Objetivos



O MAFRO tem como objetivo fazer um trabalho de preservação, valorização e divulgação das culturas africanas e afro-brasileira. Nesse sentido, pretende ser um espaço de identidade e memória da população afro-descendente e contribuir para a construção de uma educação que incentive as relações étnico-raciais positivas.


Enquanto museu universitário, o MAFRO se propõe a promover atividades de pesquisa, ensino e extensão, difundir e socializar as informações oriundas do seu acervo, por meio de cursos, exposições temporárias e publicações, procurando oferecer subsídios aos pesquisadores e inúmeros estudantes que visitam o museu. 

Apresentação


O Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia é um dos poucos no país a tratar exclusivamente das culturas africanas e sua presença na formação da cultura brasileira. Através de importantes elementos materiais, representativos dessas culturas, o museu apresenta conteúdos que facilitam a compreensão dos aspectos históricos, artísticos e etnográficos que identificam as sociedades africanas e permitem uma reflexão sobre a importância dessa matriz para o desenvolvimento da sociedade brasileira.


Desde a sua abertura ao público, em 1982, o Museu contribui para incentivar o entendimento da diversidade cultural, constituindo-se num espaço de referência para ações de afirmação identitária. Desenvolve um projeto destinado ao atendimento do público escolar, como incentivo à aplicação da lei 10.639/03 que determina a inclusão da história e culturas africanas e afro-brasileiras no currículo escolar, difundindo conhecimentos acerca destas culturas, visando contribuir para a eliminação do preconceito racial e o combate à intolerância religiosa.

O Museu

O Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia é um dos poucos no país a tratar exclusivamente das culturas africanas e sua presença na formação da cultura brasileira. Através de importantes elementos materiais, representativos dessas culturas, o museu apresenta conteúdos que facilitam a compreensão dos aspectos históricos, artísticos e etnográficos que identificam as sociedades africanas e permitem uma reflexão sobre a importância dessa matriz para o desenvolvimento da sociedade brasileira.


Desde a sua abertura ao público, em 1982, o Museu contribui para incentivar o entendimento da diversidade cultural, constituindo-se num espaço de referência para ações de afirmação identitária. Desenvolve um projeto destinado ao atendimento do público escolar, como incentivo à aplicação da lei 10.639/03 que determina a inclusão da história e culturas africanas e afro-brasileiras no currículo escolar, difundindo conhecimentos acerca destas culturas, visando contribuir para a eliminação do preconceito racial e o combate à intolerância religiosa.


MAFRO-UFBA

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