O Museu é fruto de um convênio entre os Ministérios das Relações Exteriores e da Educação e Cultura, o Governo do Estado da Bahia, a Prefeitura da Cidade do Salvador e a Universidade Federal da Bahia, órgão ao qual se acha ligado através do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO). Este último foi o executor do programa que deu origem ao Museu e ainda hoje é responsável pela sua manutenção. Sua criação correspondia aos anseios da existência de um espaço de coleta, preservação e divulgação de acervo referente às culturas africanas e afro-brasileiras, com o objetivo de estreitar relações com a África e compreender a importância deste continente na formação da cultura brasileira incentivando, por outro lado, contatos com a comunidade local.
O seu projeto original, de 1974, concebido pelo antropólogo e fotógrafo Pierre Verger, foi desenvolvido pela arquiteta Jacyra Oswald e pela etnolinguista Yeda Pessoa de Castro, dentre outros professores e pesquisadores da Universidade Federal da Bahia e consultores externos. Entre os anos de 1997 e 1999 o MAFRO passou por um processo de renovação da sua exposição.
Além de seu Programa Educativo, o Museu é também requisitado permanentemente para visitas oficiais de Chefes de Estado e/ou seus representantes, como também de intelectuais e pesquisadores relacionados às culturas africanas e afro-brasileira. Através de seu acervo, dá suporte a publicações especializadas e também à produção de programas para a televisão e cinema.
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